EUA
Pode-se dizer que esta semana, em termos de direcção foi conflituosa. O mercado bolsista não teve uma direcção concreta, passando a semana num sobe e desce. O ponto mais negativo foi o atraso da aprovação do pacote de estímulos, com alguns democratas preferirem levar o seu tempo na avaliação da proposta. Por outro lado, a inflação manteve-se bastante comedida, especialmente tendo em conta o facto de actualmente as vendas estarem a recuperar significativamente e seria esperado uma maior inflação por consequência.
Europa
Na Europa houve uma queda mais significativa, as expectativas dadas pelo BCE sobre o suporte da economia não parecem ser fortes suficiente para contrabalançar o impacto económico provocado pela variante Delta. Mesmo com a previsão dada pelo BCE em que haverá uma forte possibilidade de aumentar as taxas de juro de referência razoavelmente antes do esperado, não convenceu os investidores.
O Reino Unido actualmente encontra-se a lidar com uma subida acentuada da taxa de inflação. Dados de Agosto mostram que à 9 anos que não se encontrava tão alta. O que forçou o Governador do Banco de Inglaterra a notificar o Ministro das Finanças como planeiam combater esta situação.
Ásia
Os mercados Japoneses aparentam ter apreciado a saída do Primeiro Ministro Suga, a revelar uma subida bolsista. Segundo algumas sondagens, é esperado que Taro Kono seja o próximo Primeiro Ministro. Infelizmente, a produção Japonesa tem enfrentado algumas dificuldades devido à escassez de chips, algo que abrandou a sua produção e consequentemente uma redução nas exportações.
Houve um forte declínio nos mercados Chineses. Parte dessa queda deve-se a novos focos de casos de COVID-19, outra grande parte deve-se ao grupo Evergrande. Evergrande é um dos maiores grupos imobiliários chineses e revelou esta passada semana que existe a forte possibilidade de não conseguir pagar as suas dividas que são no valor de 300 mil milhões de dólares. Resta saber se o Estado Chinês está disposto a auxiliar de forma a impedir um mal maior.
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