EUA
O mercado bolsista continua em declínio por mais outra semana. A invasão feita pela Rússia à Ucrânia continuam a pesar nos mercados e provavelmente assim continuará. A saída de muitas grandes empresas do mercado da Rússia irá provavelmente afectar os seus futuros lucros.
Actualmente o maior problema criado por este conflito são os crescentes preços de bens como o petróleo, nickel, depois da ameaça da Rússia de banir as suas exportações, e possivelmente gás. Esta subida irá sem dúvida criar uma inflação de preços numa enorme quantidade de produtos.
É na inflação e na sua subida onde os investidores se focam ignorando um pouco certos dados económicos que mostram alguma recuperação.
Europa
Para surpresa de alguns investidores alguns índices Europeus conseguiram recuperar algumas das perdas da semana anterior. Em muito apoiados por perspectivas de um possível acordo entre a Rússia e a Ucrânia para parar as hostilidades.
Com o aumento de preços geral exacerbado por esta guerra, o BCE viu-se obrigado a agir. Apesar de ainda não ter anunciado um subida na sua taxa de juro diretora, decidiu acelerar a redução de compra de activos, adiantando o seu calendário um trimestre.
Irão também manter-se atentos à evolução económica em caso de ser necessário alguma mudança de estratégia monetária.
Ásia
Apesar da maior parte dos Bancos Centrais Mundiais já apresentarem uma postura mais hawkish o Banco Central Japonês mantém a sua postura dovish, não mostrando muita preocupação em subir as suas taxas de juro. O Governo Japonês continua a manter a sua condenação ao ataque por parte da Rússia através de sanções, desta vez, contra a Bielorrússia pelo seu envolvimento neste conflito.
A China está a sofrer algumas recaídas na sua economia, em parte causadas pela guerra na Ucrânia e por alguns surtos de COVID-19. Sendo a China um país altamente industrializado, a inflação no preço de matérias primas é certamente um factor bastante prejudicial para a sua economia.
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