Segunda-feira

A semana começa com alguns indicadores relevantes a nível internacional. Na Nova Zelândia, serão divulgadas as vendas a retalho, que deverão evidenciar um abrandamento, sinalizando uma possível redução no consumo interno.

Na Zona Euro, destaque para o German IFO Business Climate, um inquérito mensal realizado junto de cerca de 9 mil empresas alemãs que avalia as expectativas económicas e o clima empresarial na maior economia europeia. As previsões apontam para uma manutenção dos níveis atuais, sem grandes alterações.

Já nos Estados Unidos, serão conhecidos os números das New Home Sales (vendas de casas novas). Não se esperam variações significativas face ao valor anterior de 627 mil unidades, sugerindo alguma estabilidade no mercado imobiliário norte-americano.

Terça-feira

O dia arranca com o indicador de inflação subjacente anual do Banco do Japão (BoJ), que deverá registar uma ligeira subida de 2,3% para 2,4%. Este dado é fundamental para avaliar as pressões inflacionistas no país e potenciais ajustamentos da política monetária japonesa.

Mais tarde, nos EUA, serão divulgadas as Durable Goods Orders (encomendas de bens duradouros), que medem o volume de novos pedidos feitos a fabricantes de bens com vida útil superior a três anos, como automóveis e equipamentos industriais. Apesar de uma possível melhoria face ao mês anterior, a expectativa é que o indicador continue em terreno negativo, refletindo alguma fragilidade no investimento empresarial.

Quarta-feira

A Austrália será o centro das atenções com a divulgação da inflação anual, que deverá acelerar de 1,9% para 2,3%. Caso esta tendência de subida se confirme, poderá aumentar a pressão sobre o Banco Central da Austrália para ajustar a sua política monetária, possivelmente através de futuros aumentos das taxas de juro.

Quinta-feira

O dia será marcado por dados de crescimento económico. Primeiro, a Suíça divulga o seu PIB trimestral, que deverá desacelerar de 0,5% para 0,1%, evidenciando uma perda de dinamismo económico.

Seguidamente, os EUA publicam o seu PIB preliminar trimestral, com previsão de uma ligeira aceleração de 3% para 3,1%, reforçando a resiliência da economia norte-americana.

Sexta-feira

A semana termina com um forte foco no Japão. Em Tóquio, será divulgada a inflação subjacente anual, que deverá recuar de 2,9% para 2,6%, o que representa uma notícia negativa para o Banco do Japão, que continua a lutar para manter as pressões inflacionistas consistentes.

Além disso, também do Japão chegarão outros indicadores de relevo: taxa de desemprego, produção industrial e vendas a retalho, todos fundamentais para avaliar a saúde da terceira maior economia mundial.

Do Canadá, destaque para o PIB mensal, que deverá regressar a terreno positivo, com um crescimento esperado de 0,2%.

Por fim, dos EUA chega um dos indicadores mais seguidos pela Reserva Federal: o Core PCE Price Index (Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal, excluindo alimentos e energia). Este é considerado a medida de inflação preferida da Fed, uma vez que reflete de forma mais precisa a evolução dos preços no consumo doméstico.