Aqui pode acompanhar a antevisão da próxima semana, que destaca os eventos mais relevantes nos mercados, na economia e na geopolítica. Este resumo oferece uma visão consolidada dos principais acontecimentos, ajudando a contextualizar tendências e a identificar os fatores que marcaram a agenda global nos últimos dias.
Segunda-feira
A semana arranca de forma relativamente calma, com poucos dados económicos de grande impacto. No entanto, destaca-se a participação de dois membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC), Thomas Barkin e Patrick Harker, que irão discursar. As intervenções destes responsáveis da Reserva Federal dos EUA podem fornecer pistas sobre a orientação futura da política monetária norte-americana.
Terça-feira
O dia começa com a divulgação das minutas da última reunião do banco central da Austrália (RBA). As minutas são registos detalhados das discussões internas entre os decisores de política monetária e oferecem uma visão aprofundada sobre as razões por trás das últimas decisões, bem como sobre as perspetivas económicas da instituição.
Do Reino Unido, será apresentado um conjunto de dados relativos ao mercado de trabalho, fundamentais para avaliar a resiliência da economia britânica num contexto ainda desafiante.
Mais tarde, o Canadá divulgará os seus principais indicadores de inflação. Tendo em conta a sensibilidade do Banco do Canadá a estas métricas, os dados poderão influenciar futuras decisões sobre taxas de juro.
Quarta-feira
A atenção vira-se para a China, com a divulgação de vários dados macroeconómicos de grande relevância: o Produto Interno Bruto (PIB), a produção industrial e a taxa de desemprego. Estes indicadores oferecerão uma visão abrangente sobre o desempenho da segunda maior economia mundial e poderão impactar os mercados globais.
O Reino Unido revelará também os seus dados de inflação, que poderão registar uma subida, influenciada pela recente escalada na guerra de tarifas comerciais, uma situação que poderá gerar pressões inflacionistas adicionais.
Dos Estados Unidos, esperam-se os números das vendas a retalho, com previsões a apontarem para uma recuperação. Mais tarde, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, irá discursar, um momento sempre de elevada importância para os mercados, dada a sua capacidade de influenciar as expectativas em torno da política monetária.
O Banco do Canadá anunciará a sua decisão sobre a taxa de juro, que se espera que permaneça nos 2,75%. No entanto, o foco estará igualmente no discurso que se seguirá à decisão, que poderá clarificar a direção futura da política monetária canadiana.
Ao final do dia, a Nova Zelândia revelará o seu índice de preços ao consumidor (inflação) referente ao trimestre, contribuindo para a avaliação do estado da sua economia.
Quinta-feira
O dia começa com novos dados do mercado de trabalho na Austrália, úteis para avaliar o ritmo da recuperação económica do país.
Contudo, o grande destaque da semana recai sobre a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Segundo as expectativas de mercado, o BCE poderá proceder a um corte na taxa de juro, de 2,65% para 2,40%. Tal decisão poderá ter um forte impacto nos mercados financeiros europeus. Como habitual, o discurso da Presidente Christine Lagarde será seguido com atenção, pois poderá indicar os próximos passos do banco central.
Sexta-feira
Com muitos bancos centrais em pausa devido ao período de férias de verão, o único dado relevante do dia virá do Japão. O índice de preços no consumidor (CPI) nacional core poderá registar uma ligeira subida, dos atuais 3% para 3,2%, mantendo a inflação japonesa sob vigilância, num contexto onde o Banco do Japão continua a seguir uma política monetária muito própria em relação ao resto do mundo.
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Os valores encontram-se em sistema métrico europeu.
(Artigo sobre a Antevisão da Semana de 14 a 18 Abril, formato “Geral”, atualizado com informações até 11 de Abril de 2025. Categorias: Global. Tags: Global, Antevisão da Semana)