Destaques dos Mercados e Economia – 21 de outubro de 2025
Principais destaques do dia 21 Outubro 25, nas maiores economias mundiais e bancos centrais. Os temas que movem o mundo financeiro, desde a Política, Bancos Centrais, Macroeconomia e os Mercados.
Global
- As ações europeias fecharam em ligeira alta na terça-feira, após um salto de 1% na sessão anterior, com os investidores a avaliarem resultados corporativos mistos, enquanto as ações francesas encerraram em alta recorde. A temporada de resultados do terceiro trimestre acelerou com General Motors, GE Aerospace, 3M e Coca-Cola a apresentarem resultados geralmente positivos. Contudo, com os principais índices norte-americanos próximos de máximos históricos e avaliações já elevadas, os bons resultados podem não ser suficientes para manter o apetite pelo risco.
Política
- O presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese assinaram um acordo sobre minerais críticos para contrariar a China, durante uma reunião marcada por críticas de Trump ao enviado australiano nos EUA. Na cimeira, Trump reafirmou apoio a um acordo estratégico sobre submarinos nucleares com a Austrália, reforçando a segurança no Indo-Pacífico.
- Trump também afirmou esperar um acordo comercial justo com Xi Jinping, minimizando o risco de conflito sobre Taiwan. O presidente norte-americano indicou que o tema estará em pauta na reunião bilateral com Xi, prevista para a próxima semana na Coreia do Sul.
Bancos Centrais
- De acordo com sondagem da Reuters, o Federal Reserve deverá cortar a taxa de juro de referência em 25 pontos base na próxima semana e novamente em dezembro, refletindo a mudança de foco da instituição para o enfraquecimento do mercado de trabalho. Esta seria a segunda redução consecutiva, após o primeiro corte desde dezembro passado. Economistas continuam divididos sobre o nível final das taxas em 2026, mas o consenso aponta para uma trajetória de alívio monetário gradual.
Macroeconomia
- A inflação anual do Canadá subiu para 2,4% em setembro, impulsionada por uma menor queda nos preços da gasolina e por aumentos nos alimentos. O índice de preços no consumidor, excluindo gasolina, avançou 2,6%, face a 2,4% em agosto. O dado antecede a próxima reunião do Banco do Canadá, onde se espera novo corte de juros, o segundo consecutivo. Analistas projetavam 2,3%, ligeiramente abaixo do resultado efetivo.
Mercados Globais
Consumo
- A Coca-Cola superou as expectativas no terceiro trimestre, com receitas de US$ 12,46 mil milhões, acima das estimativas de US$ 12,39 mil milhões, impulsionadas pela forte procura por bebidas sem açúcar e produtos Fairlife. O lucro ajustado de US$ 0,82 por ação superou previsões de US$ 0,78, sustentado por margens mais elevadas.
Energia
- Os preços do petróleo mantiveram-se estáveis, após queda anterior, refletindo preocupações com excesso de oferta e disputa comercial entre EUA e China. O Brent permaneceu a US$ 61,01 por barril, enquanto o WTI de novembro recuou US$ 0,15, para US$ 57,37, e o contrato de dezembro manteve-se em US$ 57,02.
Média e Entretenimento
- A Warner Bros Discovery estuda uma venda total após receber propostas não solicitadas, num movimento que pode redefinir o setor. A empresa, dona da CNN, HBO Max e da franquia Harry Potter, já planeava dividir as unidades Warner Bros e Discovery Global até 2026, separando o streaming das operações de TV a cabo. Uma eventual venda poderá desencadear nova onda de reestruturações na indústria.
Metais e Minerais
- O ouro recuou mais de 5%, encerrando a US$ 4.178,23 por onça, na maior queda desde novembro de 2020, pressionado pela valorização do dólar e pela realização de lucros após atingir máximos históricos na sessão anterior.
Transporte
- A General Motors elevou a previsão de lucro ajustado anual para entre US$ 12,0 mil milhões e US$ 13,0 mil milhões, impulsionada pela forte procura por pickups e SUVs. A receita trimestral caiu ligeiramente para US$ 48,6 mil milhões, e os custos com tarifas continuam a pesar, estimando-se um impacto de até US$ 5 mil milhões em 2025.
Tecnologia
- A OVHcloud, maior fornecedora europeia de serviços em nuvem, reportou crescimento anual de 10%, com receitas de 1,08 mil milhões de euros e margem EBITDA de 40,4%. Contudo, a previsão mais fraca para 2026 levou a queda nas ações, após ultrapassar pela primeira vez a marca de 1 mil milhão de euros em faturação.
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Os valores encontram-se em sistema métrico europeu.
Dados referentes ao período compreendido entre as 19h do dia anterior e as 19h do dia dos Destaques.
(Artigo sobre os Destaques do Dia 21 de Outubro de 2025, formato “Geral”, atualizado com informações até 21 de Outubro. Categorias: Global. Tags: Global, Resumo do Dia)
