Segunda-feira

A semana inicia-se de forma tranquila, com poucos dados de grande impacto económico. O único indicador digno de alguma atenção será a inflação mensal da Suíça. Espera-se uma inversão dos valores, passando de um crescimento de 0,2% para uma retração de -0,2%. Este possível abrandamento poderá refletir uma menor pressão sobre os preços, o que poderá ter implicações nas decisões futuras do Banco Nacional Suíço.

Terça-feira

A terça-feira traz consigo uma agenda um pouco mais preenchida, ainda que os dados divulgados sejam de menor relevância para os mercados. O principal destaque será o PMI de serviços dos Estados Unidos, que deverá registar uma ligeira melhoria, passando de 50,8 para 51,5 pontos. Este indicador é importante por refletir a actividade económica no sector dos serviços, responsável por uma grande parte do PIB norte-americano.

Quarta-feira

O foco desloca-se para a Nova Zelândia, com a divulgação de dados laborais. Prevê-se um agravamento da taxa de desemprego, que poderá subir de 5,1% para 5,3%, acompanhado da variação do emprego, que ajudará a perceber a dinâmica do mercado de trabalho neozelandês.

Mais tarde, os Estados Unidos divulgam os dados dos inventários de petróleo. Embora seja um dado mais técnico, pode oferecer pistas sobre o nível de consumo energético e, indiretamente, sobre a robustez da atividade económica no país.

Quinta-feira

Este será, muito provavelmente, o dia mais aguardado da semana. O Banco de Inglaterra anunciará a sua mais recente decisão sobre a taxa de juro. Atualmente fixada nos 4,25%, existe a expectativa de um corte para 4,00%. Este possível movimento poderá sinalizar o início de uma política monetária mais expansionista, numa tentativa de impulsionar a economia. As declarações do governador do banco central serão especialmente relevantes, uma vez que podem dar indicações mais claras sobre o rumo futuro da política monetária britânica.

Também dos EUA, serão conhecidos os habituais pedidos semanais de subsídio de desemprego, que deverão manter-se estáveis, sem grandes surpresas.

Sexta-feira

A semana encerra com dados relevantes provenientes de duas grandes economias.

Do Canadá, serão divulgados números relacionados com o mercado de trabalho, incluindo a taxa de desemprego e a variação do emprego, indicadores essenciais para avaliar a resiliência económica do país.

Da China, o foco estará nos dados de inflação. Espera-se que a inflação regresse a território negativo, com o índice de preços no consumidor (IPC) a subir ligeiramente de -3,6% para -3,2%. Apesar da subida, os valores mantêm-se bastante abaixo do zero, sinalizando uma persistente pressão deflacionista na segunda maior economia do mundo.