Segunda-feira

A semana começa com a divulgação da taxa de inflação mensal na Suíça. Espera-se uma ligeira aceleração da inflação, passando de 0,0% para 0,2%. Embora modesto, este aumento poderá influenciar a política monetária do Banco Nacional Suíço, especialmente num contexto de estabilidade de preços.

Nos Estados Unidos, será publicado o PMI ISM do setor dos serviços, um indicador chave da atividade económica. Apesar de se prever uma descida de 50,8 para 50,2, o índice deverá continuar em território positivo (acima dos 50 pontos), sinalizando expansão moderada no setor.

Terça-feira

O dia será preenchido com diversos dados económicos, ainda que de impacto limitado. O destaque vai para a taxa de desemprego na Suíça, que deverá manter-se estável nos 2,8%, confirmando a resiliência do mercado de trabalho suíço.

Também serão divulgadas estatísticas do mercado laboral da Nova Zelândia. Estes dados são importantes para acompanhar a dinâmica económica do país e avaliar possíveis respostas por parte do Banco da Reserva da Nova Zelândia.

Quarta-feira

A atenção dos mercados estará totalmente centrada no anúncio da taxa de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed). Este será, muito provavelmente, o evento mais relevante da semana. As expectativas apontam para a manutenção da taxa diretora nos 4,50%, enquanto o banco central continua a avaliar o impacto das condições económicas e das tarifas comerciais sobre a economia americana. Qualquer sinal sobre futuras decisões poderá ter repercussões nos mercados financeiros globais.

Quinta-feira

A quinta-feira arranca com a divulgação das minutas da mais recente reunião do Banco do Japão (BoJ). As “minutas” consistem num registo detalhado das discussões e argumentos que influenciaram a decisão de política monetária do banco central japonês, oferecendo pistas sobre a sua visão da economia e potenciais medidas futuras.

Mais tarde, o foco desloca-se para o Reino Unido, onde o Banco de Inglaterra anunciará a sua decisão sobre a taxa de juro. Com a taxa atualmente nos 4,50%, os analistas antecipam um corte de 0,25 pontos percentuais, para os 4,25%, como forma de resposta a sinais de abrandamento económico.

Sexta-feira

O final da semana será igualmente movimentado. O Governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, irá proferir um discurso, o que poderá oferecer mais claridade sobre a direção futura da política monetária britânica. Também alguns membros da FOMC (Federal Open Market Committee — o comité responsável pelas decisões de política monetária da Reserva Federal) dos EUA deverão discursar, o que será seguido com atenção pelos investidores em busca de pistas adicionais sobre a estratégia da Fed.

No plano macroeconómico, o Canadá divulgará dados importantes sobre o mercado de trabalho, nomeadamente a taxa de desemprego e a variação no número de empregos (employment change), indicadores cruciais para avaliar a saúde económica do país.

Sábado

Já no início da madrugada de sábado (2h30, hora de Lisboa), serão divulgados os dados de inflação e inflação dos produtores na China. Ambos os indicadores continuam em terreno negativo, com a inflação geral nos -0,1% e os preços de produção (PPI) nos -2,5%. Estes números mantêm as preocupações quanto à pressão deflacionista na segunda maior economia do mundo.