
Principais destaques do dia 24 Julho 25, nas maiores economias mundiais e bancos centrais. Os temas que movem o mundo financeiro, desde a Política, Bancos Centrais, Macroeconomia e os Mercados.
Global
- O S&P 500 e o Nasdaq fecharam em novos máximos históricos na quinta-feira, impulsionados pelos resultados positivos da Alphabet, que reforçaram a confiança no setor de inteligência artificial.
O otimismo nos mercados foi atenuado pela forte queda da Tesla, após resultados trimestrais dececionantes. Ao mesmo tempo, investidores seguem atentos ao desfecho das negociações comerciais entre EUA e UE, ainda em curso.
Política
- A Comissão Europeia afirmou que um acordo comercial com os EUA está ao alcance, mas os Estados-membros aprovaram a criação de uma lista conjunta de tarifas de retaliação sobre 93 mil milhões de euros em produtos americanos, a aplicar caso falhem as negociações.
- A proposta da UE espelha a estrutura tarifária dos EUA, com taxas de até 30%. O objetivo oficial continua a ser evitar a aplicação das tarifas de Trump a 1 de agosto.
Bancos Centrais
- O Banco Central Europeu manteve as taxas inalteradas na quinta-feira, após oito cortes consecutivos em 12 meses.
A presidente Christine Lagarde sublinhou que a incerteza tarifária ainda é um risco para a inflação, admitindo que perturbações comerciais e gargalos de abastecimento poderão pressionar os preços.
Apesar disso, mantém-se a confiança numa estabilização gradual da inflação em torno da meta de 2%.
Macroeconomia
- A atividade empresarial na zona euro acelerou para o nível mais alto em 11 meses, com o PMI composto a subir de 50,6 para 51,0, impulsionado pelo setor dos serviços e uma ligeira recuperação na indústria.
Pela primeira vez em mais de um ano, a procura global estabilizou, e o índice de novos negócios atingiu os 50 pontos. - Nos EUA, o PMI composto subiu para 54,6 em julho, o nível mais elevado desde dezembro, refletindo o crescimento do setor dos serviços, que compensou uma queda na indústria.
A inflação deverá acelerar no segundo semestre, com os preços de bens sujeitos a tarifas, como eletrodomésticos e brinquedos, a subirem de forma consistente.
Mercados Globais
Aeroespacial e Defesa
- A Honeywell superou as expectativas de resultados no segundo trimestre, com lucro ajustado de US$ 2,75 por ação e vendas de US$ 10,35 mil milhões. A empresa elevou as previsões anuais, impulsionada pela forte procura de peças e serviços aeroespaciais.
Consumo
- A Nestlé reportou crescimento orgânico de vendas acima do esperado, apesar da queda de 1,8% nas receitas totais, pressionadas pelo câmbio.
A empresa iniciou uma revisão estratégica do seu negócio de vitaminas, que pode resultar na venda de algumas marcas.
Indústria
- A Tesla alertou para trimestres difíceis, citando a redução dos apoios governamentais nos EUA e uma queda de 51% nas receitas de créditos regulatórios.
As entregas globais caíram 13,5% no segundo trimestre e o lucro por ação foi de apenas US$ 0,40, abaixo do consenso. - A SK Hynix registou lucro recorde de US$ 6,69 mil milhões, um aumento de 69% face ao ano anterior, impulsionado pela forte procura por chips de IA e pela acumulação de stocks antes de possíveis tarifas comerciais dos EUA. A empresa planeia aumentar o capex este ano.
Serviços Financeiros
- O Deutsche Bank voltou a apresentar lucros, com 1,485 mil milhões de euros no 2.º trimestre, após prejuízo no mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pelas receitas de negociação em contexto de elevada volatilidade.
O resultado superou as expectativas dos analistas, que apontavam para 1,2 mil milhões.
Transporte
- A American Airlines restaurou a sua previsão para 2025, mas alertou para elevada incerteza económica.
A empresa reportou lucro líquido de US$ 599 milhões no segundo trimestre, abaixo dos US$ 717 milhões do ano anterior. Para o 3.º trimestre, projeta uma perda entre US$ 0,10 e US$ 0,60 por ação.
Tecnologia
- A Alphabet subiu mais de 3%, após apresentar resultados fortes no segundo trimestre, com destaque para o crescimento de 32% da divisão de cloud.
A empresa aumentou a previsão de investimento em capital para US$ 85 mil milhões em 2025, com foco em IA e infraestrutura para o modelo Gemini.
A receita total cresceu 10,4%, superando as expectativas e reforçando o sentimento positivo no setor tecnológico.
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Os valores encontram-se em sistema métrico europeu.
(Artigo sobre os Destaques do Dia 22 Julho 2025, formato “Geral”, atualizado com informações até 24 de Julho de 2025. Categorias: Global. Tags: Global, Resumo do Dia)