Destaques do Dia – 28 Jul 25

Principais destaques do dia 29 Julho 25, nas maiores economias mundiais e bancos centrais. Os temas que movem o mundo financeiro, desde a Política, Bancos Centrais, Macroeconomia e os Mercados. 


Global

  • As ações da UnitedHealth caíram 4,2% após a empresa reportar previsões de lucro dececionantes, enquanto a Boeing recuou 2,7%, mesmo com uma redução no prejuízo trimestral.
    Já a UPS caiu 8%, ao divulgar resultados abaixo do esperado, afetada pelas tarifas globais impostas pela administração Trump.
    O S&P 500 e o Nasdaq continuam apoiados no acordo comercial EUA-UE, que reduziu as tarifas para 15% e alimenta expectativas de novos acordos antes do prazo de 1 de agosto. Trump sugeriu ainda uma possível “tarifa mundial” de 15% a 20% para países que não negociarem.

Política

  • Autoridades dos EUA e da China retomaram negociações em Estocolmo, procurando aliviar as tensões comerciais. Embora avanços imediatos sejam improváveis, pode haver uma nova extensão de 90 dias da trégua tarifária iniciada em maio, abrindo caminho para possível reunião entre Trump e Xi até ao final do ano.

Bancos Centrais

  • A crescente pressão política nos EUA poderá afetar o controlo das ferramentas de política monetária da Fed, à medida que se aproxima a escolha do sucessor de Jerome Powell, cujo mandato termina em maio.
    Senadores republicanos sugerem retirar ao Fed alguns dos seus poderes tradicionais, refletindo o desejo da Casa Branca de cortes mais rápidos nas taxas de juro.

Macroeconomia

  • O défice comercial de bens dos EUA caiu em junho para o nível mais baixo em quase dois anos, com destaque para a forte queda nas importações, o que deverá impulsionar o PIB do segundo trimestre.
    Apesar disso, dados mostram queda nas contratações e na perceção dos consumidores sobre o mercado de trabalho, o que poderá limitar o crescimento interno nos próximos meses.

Mercados Globais

Aeroespacial e Defesa

  • A Boeing reportou um prejuízo líquido de US$ 612 milhões no segundo trimestre, inferior ao prejuízo de US$ 1,44 mil milhões no ano anterior. A empresa entregou 206 jatos 737 MAX no primeiro semestre, sinalizando melhoria operacional após problemas de produção e greves.

Agricultura

  • O cacau de Londres subiu 0,8%, para £5.442 por tonelada, enquanto o cacau de Nova Iorque subiu 0,35%, para US$ 8.548, impulsionados por chuvas escassas e temperaturas baixas na Costa do Marfim, que podem afetar a colheita principal entre outubro e março.

Consumo

  • A Procter & Gamble apresentou previsões abaixo do esperado para o ano fiscal de 2026, apontando para cautela dos consumidores em ambiente de tarifas elevadas.
    As vendas líquidas cresceram 1,7% no trimestre, para US$ 20,89 mil milhões, ligeiramente acima do esperado, mas as previsões para o crescimento futuro ficaram aquém das estimativas de Wall Street.

Energia

  • O petróleo subiu mais de 3%, com Trump a reforçar a pressão sobre a Rússia pela guerra na Ucrânia e sinais de que a guerra comercial com os principais parceiros comerciais pode estar a abrandar.
  • Os futuros do gás natural nos EUA também subiram, apoiados por previsões de tempo quente em agosto e compra técnica antes do vencimento do contrato.

Indústria

  • A Stellantis alertou para impacto de 1,5 mil milhões de euros das tarifas dos EUA em 2025, prevendo margens operacionais mais fracas no segundo semestre.
    A montadora já registou 300 milhões de euros de impacto no primeiro semestre, e confirmou dificuldades crescentes à medida que as regras tarifárias se consolidam.
  • A Foxconn suspendeu a negociação das suas ações em Taiwan antes de um anúncio estratégico importante, que poderá envolver fusões, investimentos ou vendas de ativos.

Saúde

  • A Novo Nordisk perdeu até 30% em valor de mercado, depois de cortar previsões de crescimento para 2025 e anunciar novo CEO. A empresa reviu a previsão de crescimento de vendas de 13–21% para 8–14%, citando concorrência crescente no mercado dos medicamentos para a obesidade.
  • A UnitedHealth projetou lucros ajustados de pelo menos US$ 16 por ação em 2025, bem abaixo das expectativas anteriores de quase US$ 30. A empresa enfrentará US$ 6,6 mil milhões em custos adicionais, afetando fortemente as margens.
    O lucro do segundo trimestre ficou US$ 0,40 por ação abaixo das estimativas, pressionando o desempenho das ações.

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Os valores encontram-se em sistema métrico europeu.

(Artigo sobre os Destaques do Dia 29 de Julho 2025, formato “Geral”, atualizado com informações até 29 de Julho de 2025. Categorias: Global. Tags: Global, Resumo do Dia)