Destaques dos Mercados e Economia – 31 de outubro de 2025
Principais destaques do dia 31 Outubro 25, nas maiores economias mundiais e bancos centrais. Os temas que movem o mundo financeiro, desde a Política, Bancos Centrais, Macroeconomia e os Mercados.
Global
- O Nikkei encerrou outubro com alta de 2%, acumulando ganhos semanais e mensais de 6% e 16,5%, o maior avanço desde 1990, impulsionado pelas expectativas de estímulo fiscal sob o novo premiê Sanae Takaichi. O Banco do Japão manteve as taxas estáveis, contrariando previsões de aperto. Já as blue chips chinesas e o Hang Seng recuaram cerca de 1,5%, após dados mostrarem a maior contração industrial da China em seis meses.
- Na Europa, o STOXX 600 caía 0,5%, rumo à quarta sessão de perdas consecutivas, pressionado por perspetivas de menos cortes de juros e resultados mistos de gigantes tecnológicas dos EUA. A inflação da zona euro abrandou para perto de 2%, reforçando a postura estável do BCE, que manteve juros em 2% pela terceira reunião.
- Nos EUA, a Nasdaq superou o S&P 500 e o Dow, apoiada nas projeções otimistas da Amazon, mas o otimismo foi contido pelo receio de maior cautela do Federal Reserve quanto a cortes de taxas.
Bancos Centrais
- O Banco do Japão manteve juros em 0,5%, com o governador Kazuo Ueda sinalizando que a probabilidade de aumento cresceu, embora tenha descartado ação imediata. A decisão refletiu preocupação com a volatilidade do iene e a evolução dos salários.
Macroeconomia
- A inflação da zona euro desacelerou de 2,2% para 2,1%, em linha com previsões, enquanto a inflação subjacente manteve-se em 2,4% devido à alta dos serviços.
- Em Tóquio, o IPC básico subiu 2,8%, acima das projeções, sustentando expectativas de aperto monetário.
- Na China, a atividade industrial caiu pelo sétimo mês, com o PMI recuando para 49,0, o nível mais baixo em seis meses, refletindo a fraqueza das exportações. O setor não industrial subiu ligeiramente para 50,1, com serviços a compensar a queda na construção.
Mercados Globais
Cambial
- O iene valorizou após declarações do novo ministro das Finanças sobre vigilância cambial, embora deva registrar o pior desempenho mensal frente ao dólar desde julho.
Dívida Soberana
- O Fed iniciou a redução do seu balanço, mas as preocupações com liquidez de curto prazo persistem. O banco anunciou reinvestimentos mensais de cerca de 15 mil milhões de dólares em títulos do Tesouro, mas os futuros ainda indicam taxas elevadas no mercado de recompra.
Energia
- A Exxon Mobil superou previsões com lucros ajustados de US$ 8,1 mil milhões, apoiados pela produção na Guiana e na Bacia do Permiano.
- A Chevron também bateu expectativas, com lucro de US$ 3,6 mil milhões, beneficiada por margens de refinação mais fortes e pela aquisição da Hess.
Metais e Minerais
- O ouro caiu 0,4%, para US$ 4.009/onça, pressionado pela incerteza sobre novos cortes de juros nos EUA, mas manteve ganho mensal de quase 4%, o terceiro consecutivo.
Serviços Financeiros
- O Danske Bank reportou lucro líquido de 5,52 mil milhões de coroas, ligeiramente acima do esperado, e prevê desempenho anual na faixa superior da orientação, apoiado por receita líquida de juros estável.
Tecnologia
- As ações da Amazon subiram 12% após forte desempenho da AWS, cuja receita aumentou 20%, para US$ 33 mil milhões.
- Já a Apple superou previsões de lucro, impulsionada por vendas do iPhone 17 e novos AirPods com IA, apesar de restrições de fornecimento e atrasos na China.
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Os valores encontram-se em sistema métrico europeu.
Dados referentes ao período compreendido entre as 19h do dia anterior e as 19h do dia dos Destaques.
(Artigo sobre os Destaques do Dia 31 de Outubro de 2025, formato “Geral”, atualizado com informações até 31 de Outubro. Categorias: Global. Tags: Global, Resumo do Dia)