Pepsico, News – 14 Out 24

Aqui pode acompanhar as últimas noticias relacionadas com a Pepsico. As notícias são uma componente importante pois ajudam a manter uma linha condutora em relação aos eventos mais relevantes que afetam a empresa.    

13 Out

PepsiCo Reduz Perspetiva de Crescimento de Vendas para 2024 em Meio a Desafios Económicos

  • Redução da Perspetiva de Crescimento: A PepsiCo ajustou a previsão de crescimento das vendas para 2024, face à diminuição dos gastos dos consumidores.
  • Impacto da Inflação e Custos dos Empréstimos: Pressões inflacionistas e custos elevados continuam a afetar os padrões de despesa dos consumidores.
  • Queda nas Receitas do Terceiro Trimestre: A receita líquida caiu 0,6% no terceiro trimestre, com destaque para a queda nas vendas da Quaker Foods.
  • Desafios Internacionais: Mercados internacionais, como a América Latina e a China, também estão a enfrentar um abrandamento.
  • Lucros Ajustados Superaram Expectativas: Apesar dos desafios, a PepsiCo superou as previsões de lucro por ação.

A PepsiCo ajustou a sua previsão de crescimento anual das vendas para 2024, refletindo o impacto de um mercado consumidor mais cauteloso na América do Norte. Face ao aumento dos preços e à pressão nos orçamentos das famílias, os consumidores têm optado por marcas privadas mais acessíveis, reduzindo os gastos em refrigerantes e snacks salgados. A gigante por detrás de marcas icónicas como Mountain Dew, 7up e Lays espera agora que as vendas orgânicas cresçam apenas num dígito baixo, uma redução face à anterior estimativa de 4%.

O CEO da PepsiCo, Ramon Laguarta, explicou que “os impactos cumulativos das pressões inflacionistas e do aumento dos custos dos empréstimos nos últimos anos continuaram a afetar os orçamentos dos consumidores e os padrões de despesa”. As mudanças no comportamento de consumo têm-se refletido em escolhas por embalagens menores e uma menor procura nas lojas de conveniência, tradicionalmente um canal forte para as vendas de bebidas da empresa.

Apesar destes desafios, a PepsiCo conseguiu manter a sua meta de lucros ajustados para o ano, graças a uma combinação de aumentos de preços, medidas de controlo de custos e esforços para melhorar a eficiência das suas operações. Contudo, os resultados do terceiro trimestre trouxeram surpresas menos agradáveis, com uma queda inesperada nas receitas. Parte desta quebra deveu-se à Quaker Foods, cuja divisão registou uma descida de 13% nas vendas, ainda a sentir os efeitos de uma recolha de produtos no início do ano.

Segundo Aarin Chiekrie, analista da Hargreaves Lansdown, “A variedade de marcas de primeira classe da Pepsi contribuiu para atenuar um pouco o impacto das consequências da Quaker Oats. Mas se a procura não aumentar em breve, os lucros começarão a ficar sob pressão.”

Os mercados internacionais, como a América Latina, China e Europa, também apresentaram sinais de abrandamento, refletindo um cenário global incerto, exacerbado por tensões geopolíticas, como o conflito no Médio Oriente. Laguarta alertou que a pressão macroeconómica deverá continuar a pesar sobre alguns destes mercados nos próximos meses.

Em termos de números, a PepsiCo registou uma queda de 0,6% na receita líquida do terceiro trimestre, totalizando 23,32 mil milhões de dólares, abaixo das expectativas de 23,76 mil milhões de dólares. No entanto, os lucros ajustados por ação superaram ligeiramente as previsões, com a empresa a reportar 2,31 dólares por ação, acima da estimativa de 2,29 dólares.

O gestor de carteiras da Zacks Investment Management, Brian Mulberry, afirmou que “parece que a Pepsi está a precisar da sua própria injeção de energia para aumentar as receitas”, sublinhando que o caminho para a recuperação poderá depender do aumento da procura nos seus principais mercados.

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